quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CULTO AO PASSADO

Hoje compartilho com vocês uma reflexão sobre o filme MEIA NOITE EM PARIS, recomendado por minha amiga Ju.

Gil (Owen Wilson) interpreta um roteirista que viaja a Paris com a noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais dela. Durante o dia, ele passa o tempo com a família milionária e seus amigos esnobes. À noite, ele é transportado para outra Paris, muito mais interessante e curiosa.

O filme retrata um cenário encantador e romântico, na Cidade Luz é claro! Woody Allen, antes de tudo, mostra a mágica do amor, porém aborda como tema central a eterna insatisfação do Homem perante a vida, daí a fuga do protagonista para outra "realidade" em busca da felicidade, da paixão e desejo por um passado que ele não vivenciou, onde surgiam os grandes ídolos que ele admirava em seu presente insatisfatório.

Bom, quantos de nós já não sentimos essa insatisfação em algum momento?

  
O culto ao passado, essa coisa de achar que eu perdi o melhor da festa é um sentimento muito comum entre as pessoas, ou seja, acreditamos que o tempo presente é menos interessante do que outros tempos passados. Como disse minha amiga Historiadora Juliana, "claro que é importante e até mesmo necessário conhecer o que veio antes, mas por outro lado, é também um desperdício quando supervalorizamos esse passadismo".

Talvez viver o aqui e agora, ou seja, estar presente no hoje seja um dos maiores desafios que temos a enfrentar. Este tempo é o único que a gente tem, por isso, "deveríamos" - pelo menos tentar, aproveitá-lo da melhor forma possível.

E você? Como vive a vida? De passado, futuro, ou de aqui e agora?
De maneira geral, não vivemos o presente. É claro que não existe nenhuma receita pronta, mas parece-me que precisamos "nos desligar" de alguns pensamentos às vezes, e prestar atenção ao nosso redor, nas coisas que estão acontecendo, mesmo as coisas simples. Vale a reflexão!

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