Há pouco tempo uma colega me mandou um e-mail com uma mensagem bastante instigante. Referia acerca da SOMBRA, “um termo utilizado na psicologia para definir nosso lado oculto, nossos defeitos, medos, aquilo que acreditamos ser feio em nós e escondemos dos outros. Ou ainda, aquilo que não queremos ver, o lado escuro, uma parte negativa da nossa personalidade”.
Carl Jung (psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica), denominou a sombra, como a pessoa que preferimos não ser.
Quem de nós ao conhecer alguém, se atreve a mostrar-se exatamente como é? Será que inicialmente, evidenciamos nossas fragilidades?
Todos temos o nosso lado negro, porém às vezes não nos atrevemos a olhar para este lado. Preferimos esconder as coisas ruins com medo de que o outro se afaste. Ainda dizia a mensagem que “escondemos conscientemente e até inconscientemente essas “sombras” para nos sentir amados, aceitos, sociáveis, de acordo com aquilo que idealizamos do nosso ser perfeito”.
Só que para ser quem não somos, é necessário desprender muita energia – e depois chega um momento que esta sombra reprimida vai explodir! Quem sabe, através do corpo, em forma de doença Ao sermos nós – sem máscaras, podemos ter uma sensação de desconforto, sentir medo, talvez pavor, mas somente aceitando nosso lado obscuro, cada um a sua maneira, com sua singularidade, é que poderemos ser livres!
Combater esta sombra não é o caminho, mas sim aceitá-la, acolhê-la. Para o budismo tibetano não devemos dar combate aos demônios, mas alimentá-los.
Proponho então, que deixemos ser amados por quem verdadeiramente somos, sem máscaras, nem representação de papéis. Que possamos acolher nossos medos, defeitos, dissabores, nossa SOMBRA. A luz é essencial aos olhos, mas a sombra é essencial a alma! É um desafio, mas faz parte da natureza humana. Somos os dois lados da moeda. Somos o norte e o sul, o bom e o mau, o chato e o interessante. Enfim, não somos perfeitos, mas como humanos que somos, podemos ser amados em nossa totalidade, mesmo com nossas sombras.
“Hoje acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz...”
Se todas as pessoas tivessem oportunidade e claro, interesse em ler esse tipo de leitura poderiam aprender a conviver e até resolver problemas em suas vidas. Beijos (Ronaldo).
ResponderExcluirPenso que quando lemos, introjetamos novas formas de olhar o mundo. Aprendemos que outras possibilidades existem, assim sendo, conseguimos conviver com as adversidades que a vida inevitavelmente acaba nos ofertando. Ou quem sabe, até mesmo aprendemos a modificá-la. Pena que muitos ainda resistem a essa transformação, mas.....cada um tem o seu tempo! Faz parte! A vida sempre segue o seu curso. Obrigada por me acompanhar. Aqui, e na minha vida pessoal. Te amo!
ResponderExcluirCerta vez, ouvi de um senhor muito sábio, que "quem procura agradar os outros, acaba se perdendo", pois cada um quer uma coisa e acabamos esquecendo de ser quem realmente somos, com nossas sombras e luzes.
ResponderExcluirDe Jung a sabedoria budista, teu texto expôs claramente as questões que nos contrapõem em relação a nós mesmos e aos que nos cercam. Lembrei do filme "Cisne Negro"
Beijos!